Às vezes fica-se preso entre mundos
Nem lá, nem cá
Suspenso pelo pensamento
A uma altura rasa de metros, mas de fundo infinito
De quando se cai em si
e
Depois de vidas de procuras
Reconhece sua busca atrás dos olhos
Mas,quando reabre os olhos, não se enxerga mais como antes
e
sem entende o novo
fica-se cego por um tempo
Essas são as minhas poesias, feitas há tempos, de tempos em tempos, que compilei em um livro, ainda não publicado, por ora chamado de Versos Primos. São de Preto, porque são minhas, Preto Moraes. São de preto,porque sou negro. São de preto, porque me cai bem seja como for, porque me lembra quem sou. São de preto mas são multicores
segunda-feira, 14 de junho de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Cheiro de ontem
Com um cheiro de ontem
passo alguns dos meus dias
vasculhando algo que nem sei
um sabor que nem sei se provei
uma sensação que nem sei se sentir
um medo que nem sei se tive
e
uma coragem que me faz falta
volto lá no fundo, bem no escuro
e sei que só vou achar o que quiser
mas me faz falta um desejo que nem sei se salivei
finco-me na busca
para lidar com o que nem sei
retorço-me no sei lá
e cá estou
diante de mim
reconhecido, recolhido no chão
emaranhado em linhas de raciocínio
atado a nós
afogado no raso do saber
e
sem saber
passo alguns dos meus dias
vasculhando algo que nem sei
um sabor que nem sei se provei
uma sensação que nem sei se sentir
um medo que nem sei se tive
e
uma coragem que me faz falta
volto lá no fundo, bem no escuro
e sei que só vou achar o que quiser
mas me faz falta um desejo que nem sei se salivei
finco-me na busca
para lidar com o que nem sei
retorço-me no sei lá
e cá estou
diante de mim
reconhecido, recolhido no chão
emaranhado em linhas de raciocínio
atado a nós
afogado no raso do saber
e
sem saber
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