Deus, meus Deus
quanta provação
é todo santo dia
e a qualquer brecha
lá vem mais e mais
naõ adianta fugir
não há como desviar
melhor é aprender
metamoforseá-las
torná-las escadas do saber
cada dia tem a sua
de nada vale antecipá-las,prevê-las
é na hora que pratico o que pode ser ou não ser
quanto a mim,,sou o que sou
Essas são as minhas poesias, feitas há tempos, de tempos em tempos, que compilei em um livro, ainda não publicado, por ora chamado de Versos Primos. São de Preto, porque são minhas, Preto Moraes. São de preto,porque sou negro. São de preto, porque me cai bem seja como for, porque me lembra quem sou. São de preto mas são multicores
segunda-feira, 31 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Molhado
Esfrego as minhas mãos pelo rosto
coço e aperto meus olhos
primeiro um
em seguida, o outro
e depois do depois, ambos
sustento a minha capeça pelas mãos
é o dia que pesa
levanto bocejos
molho meus olhos
passo a vista pelo imediato
e recuso-me
coço e aperto meus olhos
primeiro um
em seguida, o outro
e depois do depois, ambos
sustento a minha capeça pelas mãos
é o dia que pesa
levanto bocejos
molho meus olhos
passo a vista pelo imediato
e recuso-me
segunda-feira, 24 de maio de 2010
golfadas
há instantes de insanidade
em que fico aboslutamente alheio a mim
me largo em vácuos
atado a atavismos
pregado pela minha própria força
estou golfado de desilusões
será que não sei limpá-las
ou brinco de não saber
saboreio o gosto dos detritos de mim
desenho entre meus restos
espalho meu excessos
e aí debato, rebato
cuspo sobre as minhas palavras
e só me desvencilho
quando caio em mim
em que fico aboslutamente alheio a mim
me largo em vácuos
atado a atavismos
pregado pela minha própria força
estou golfado de desilusões
será que não sei limpá-las
ou brinco de não saber
saboreio o gosto dos detritos de mim
desenho entre meus restos
espalho meu excessos
e aí debato, rebato
cuspo sobre as minhas palavras
e só me desvencilho
quando caio em mim
sexta-feira, 21 de maio de 2010
entremeado
Ando às voltas comigo mesmo
por caminhos que desconheço
repito trajetos
paro, desvio,tropeço, hesito
e me pergunto?
qual a necessidade do próximo passo?
do movimento? e se permanecer for continuar?
sem resposta, prossigo interna ou externamente entremeado pelo momento
por caminhos que desconheço
repito trajetos
paro, desvio,tropeço, hesito
e me pergunto?
qual a necessidade do próximo passo?
do movimento? e se permanecer for continuar?
sem resposta, prossigo interna ou externamente entremeado pelo momento
segunda-feira, 17 de maio de 2010
rio
Entre o canto do olho e o da boca
passa um rio salubre
por onde meus sentimentos navegam
Entre as vazantes e cheias do meu coração
passa um rio salubre
por onde meus sentimentos navegam
Entre as vazantes e cheias do meu coração
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