sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Vida acordada

Acordei com cheiro de memória
Com um olhar de criança
De quem vê com o olfato de lembranças
E, por isso, sorri sem razão
Com a alma aberta
leve para o novo
pairando em paz comigo mesmo

sobre as minhas vidas
águas de almas me saciam
brinco com respingos de antes para refrescar o presente.
tomo banhos do que já fui
para, enxuto, saber que sou