Mesmo sabendo nadar
Prefiro ir pelas bordas
Pela segurança
O meio assusta
A água pode me levar
E se eu for com o seduzir do mar?
Lá no alto me sinto só, sem margens
Sem saber se dali
Consigo voltar a aterrar
Essas são as minhas poesias, feitas há tempos, de tempos em tempos, que compilei em um livro, ainda não publicado, por ora chamado de Versos Primos. São de Preto, porque são minhas, Preto Moraes. São de preto,porque sou negro. São de preto, porque me cai bem seja como for, porque me lembra quem sou. São de preto mas são multicores
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Simpatia
Entre mim
Passa o que eu sou
Nasço aqui
Morro ali
Surjo na mais tola respiração
E sumo naquela banal situação
Se soubesse o que sei
Não despareceria
Tampouco visível ficaria
A minha revelia
Passa o que eu sou
Nasço aqui
Morro ali
Surjo na mais tola respiração
E sumo naquela banal situação
Se soubesse o que sei
Não despareceria
Tampouco visível ficaria
A minha revelia
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